Não posso dizer que tenha sido boa, porque não foi, apenas posso dizer que não me tirou a vontade de fazer mais triatlos e de ir mais longe. Aqui fica um pequeno report do que se passou:
Pré-prova
No sábado fui até à praia da torre ver como anda o mar, não fiquei contente com o que vi, tinha muitas ondas. No domingo cheguei à hora, por volta das 7:45 e comecei a observar como se fazia … coisas de novato, lá coloquei o número na bicla , e a medo ia olhando o mar e sentindo a chuva … e fui para a fila do check in, fiquei na zona dos individuais, mesmo em frente da equipa do tri-oeste, cumprimentei o SEDI (Sérgio ”ironman hawaii 2006” Dias), que não me estava a reconhecer, lá pus as coisas na ordem meticulosamente e fui ver a partida do super-sprint, mais uma vez a torcer o nariz…
Natação
Pela primeira vez ia nadar em águas abertas, em mar, com fato, juntamente com 2 centenas de pessoas etc, e para ajudar… as ondas. O frio da água nem o senti não sei se estava ou não, fiz uns metros em crool mas as ondas não me deixavam respirar e passei para “costas clássicas” ingeri bastante cloreto de sódio, resolvi ir em bruços mas sem respiração, para ir sempre a ver a bóia… bem aquilo era longe como tudo, estava lá outro participante, tentei de novo o crool depois da bóia, mas estava ir para as rochas do pontão da marina, mantive o meu estilo inventado no momento e resisti à tentação de pedir uma boleia no barco ou de descansar na bóia, também não estava propriamente cansado, estava derrotado e saturado psicologicamente… quando descobri que tinha pé, suspirei. Os desgraçados do meu “clube de fans” lá estavam sozinhos na praia ao gritos e a puxar por mim. Despi o fato e fui à andar nas calmas até à bicicleta.
Bicicleta
Era o único segmento em que contava controlar o tempo, mas nem isso correu bem, pois o sensor da roda estava de lado e nem para isso deu, apenas deu para ir seguindo a cadência, que tentei manter entre as 75 e as 80, ao menos foi uma prova purista sem “drafting”, sempre sozinho durante as duas voltas mas também sem puxar demasiado, quando bebi o gatorade senti que já tinha sódio a mais na garganta :), mas acho que na realidade este segmento correu bem e deu para disfrutar, se tivesse mais concorrência à vista teria puxado mais é claro.
Depois de uma transição muito rápida (fui avisado por uma árbitro para não desapertar o capacete antes de colocar a bicicleta), lá fui para o segmento em que me sentiria mais à vontade e que eu tinha esperanças, me tiraria do último lugar, fui certinho a um ritmo steady, e lá passei por três concorrentes (por acaso nunca vi nenhum abastecimento, mas deve ter sido do sal na vista) e terminei o meu primeiro triatlo.
“O que não me destrói, torna-me mais forte” – vou voltar, e em breve, estou a pensar estar em Aviz… mas quero ir mais longe 😉
NOTA: Quem quiser pode ver um relato em inglês aqui
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