A quarta…
Chegámos ao hotel no sábado pelas 15h00, foi só deixar as coisas no quarto e partir logo para o pavilhão Rosa Mota, onde se realizava a Feira da Maratona.
Domingo, o despertador toca às 5h50, como umas barras energéticas e bebo um red bull depois fazer a “maquilhagem” e descer para o verdadeiro pequeno-almoço um pouco antes das 7h00, onde estivemos sentados junto aos gazelas quenianos que tomavam uns simples cereais. Fomos então levados de autocarro para a zona da partida.
E lá partimos… aquela subida foi realmente um belo aquecimento, depois seguimos na parte plana passámos o Bessa, sempre a descer passámos pela chegada (deu para ter uma ideia do preço a pagar daí a mais umas 3 horas…) até à beira rio quando ficámos sem a companhia dos atletas da meia seguimos rumo à alfandega e olhamos para o outro lado do Douro e apercebemo-nos que os primeiros já vão de regresso e com uma passada impressionante. O nosso ritmo mantinha-se dentro do previsto, ligeiramente abaixo dos 5:00/ Km, seguíamos num pelotão com dois elementos de uma equipa que tinha escrito no equipamento – TURBO LENTOS – fomos sempre juntos, mesmo quando passamos a meia em Massarelos onde existia grande apoio dos populares, passámos pela segunda vez a ponte D. Luiz e viramos à direita para retornarmos na Afurada onde um dos elementos do nosso grupo ainda dá um pezinho de dança com o rancho que aí estava… Km 30 ou um pouco antes chegou a hora… e eu digo ao meu companheiro Carlos para seguir, pois o meu ritmo teria que diminuir pois o muro estava aí e o meu parco treino teria que começar a pagar a factura, a minha logística também teve uma falha – não carreguei a bateria do GPS – tal como a minha, que também estava a acabar. Depois dos 35 Km, o meu cérebro conseguiu derrotar o meu físico passei do estado de corrida lenta para marcha (a qual na altura eu considerei “acelerada”), os companheiros que passavam por mim diziam: “não faça isso! Mais vale rolar”, eu ía marcando pontos de referência para começar a correr, depois andava mais um pouco, tenho a sensação que até ao abastecimento do Km 40 devo ter feito 500 / 500 em marcha / corrida, mas fiz questão de fazer aqueles 2,195 Km a correr… e lá passei a meta da minha quarta maratona em 3h43m, comi 3 peras rocha e bebi mais uma garrafas de água até que um pauzinho de bateria me permitiu ir até ao autocarro que no levaria de volta ao hotel para uma tarde de cama…
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