Meia Maratona da Nazaré

Fonte: Sonya Alves

Regressei à Nazaré.

Depois da minha última participação em 2013, regressei este ano à mãe de todas as meias maratonas.
O carro fica sempre no mesmo parque, junto ao mercado, e praticamente no mesmo sitio. Depois é o atravessar da vila em busca do dorsal, este ano não notei grande confusão e o processo foi fluido, a organização fez a oferta de um “buff” com padrões nazarenos e só no final da prova procedeu à entrega da t-shirt e do respectivo prato.
As perspectivas para a minha participação eram fazer abaixo de 1h40m, para tal tinha preparado uma estratégia de veterano conhecedor da prova, começando os primeiros 10K com ritmos calmos e na segunda metade libertar mais as pernas com as força que ainda tivesse.
Esta prova tem vindo a perder participantes nos últimos anos, talvez pela localização, talvez pela oferta de provas do mesmo género, talvez por falta de agressividade publicitária, pelo que pude analisar este ano chegaram menos que 600 atletas à meta, e em tempos não muito longínquos já chegaram ao final perto 2000 atletas. Por ser no centro do país, nota-se que vêm participantes do norte e do sul, mas são os tradicionalistas, aqueles que fazem questão de picar o ponto nem que tenham feito a maratona do Porto na semana anterior. Também há aqueles que regressam, como um senhor que cerca dos 12K nos dizia que a última vez que tinha feito esta prova tinha sido há 32 anos, na altura fez cerca de 1h23 e não ficou nos 200 primeiros (agora vejam os resultados e em que lugar fica um tempo desses).
Voltando à minha prova… Estava a sentir-me muito bem e a ultrapassar sempre, só que o ritmo não subia pois a nortada estava a dar luta, quando já estou a menos de 500m da meta um pórtico insuflável cai e fica atravessado na estrada, eu tenho que passar pelas cordas para o passeio e depois regressar à recta da meta que cruzei com 1h39m34s, sem sofrimento e com a satisfação de atingir o objectivo proposto.

A seguir devo participar no regresso da corrida do Monge na serra de Sintra 
Aqui fica a minha análise (review) da prova:
Pontos Positivos:
  • público
  • atmosfera mítica
  • o “buff” no kit de participante
  • zona de chegada sem confusão
  • o bolo de mel
  • o prato
  • tempo liquido de prova com evolução na classificação
Pontos Negativos:
  • não vi WC
  • alguma falta de promoção leva à redução de participantes 
O meu registo no Strava:

a minha corrida

5 comentários

  1. Também só me apercebi que tinha havido uma MM na Nazaré depois dela acontecer e de muita gente (é consensual) se ter queixado da falta de divulgação da mesma. Não sabia que tinha tanta tradição, de facto merecia marketing mais agressivo pelos "facebooks"… Parabéns pela marca alcançada e continuação de boas corridas!

  2. Eu como já a conheço há muitos anos, vou sempre à procura dela 😉
    Mas recordo-me de anos em que as inscrições só abriam menos de um mês antes e nem tinham site – era um subsite da nazaréFM… e os resultados demoravam a aparecer. Deviam passar a prova a uma empresa especializada, a marca tem valor para isso.

  3. Grande Nuno. Subscrevo tudo o que dizes. É com tristeza que vejo a Nazaré a definhar, quando tem potencial para se afirmar com pujança no nossa calendário. Parabéns pelo excelente resultado. Abraço.

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