Esta é daquelas provas que fazem parte obrigatória do meu calendário de corridas.
Antes de saber em que dia seria a prova, pensei que seria no fim de semana da Corrida do Tejo, e mesmo assim já estava a arranjar forma de encaixar a prova do meu treino para a maratona de Lisboa.
Acabou por ser marcada para o passado sábado, dia 28 de Setembro, uma semana antes da maratona, os mais ortodoxos seriam completamente contra uma meia maratona na semana anterior à prova para qual estamos a treinar. Mas este ano, deve ter sido difícil encaixar a meia maratona na data habitual, provavelmente porque este ano as festas eram especiais porque tiveram a presença da Senhora do Cabo, algo que (acho) só acontece a cada 25 anos… Todos esses factores tiveram impacto na reduzida participação na edição deste ano – apenas 125 finalizaram –
Algo me diz que o Fernando Andrade – o “carola” que criou e continuou até hoje esta fantástica prova – ficou muito chateado, mas espero bem que nem sequer pondere a desistência, porque nós não vamos deixar, já passámos por muito e não é com este pequeno soluço que vamos alterar a rota dos 50 anos desta Meia Maratona.
Relativamente à minha prova, no meu pelotão tive sempre companhia, os mesmos de início ao fim, umas vezes eu a passar (nas subidas) e ser passado (nas descidas). Eu não podia, nem iria, entrar em grandes ritmos, tinha que fazer uma prova certinha sempre a rolar, foi isso que aconteceu, senti-me sempre confortável, nos sentido ascendente e descendente.
Acabei por fazer uma média de 5:11/Km para 1h49m18s. Ficando na metade superior da classificação em 53º lugar e 6º no meu escalão. O mais importante é que acabei sem dores e tive uma recuperação muito pacifica. Agora é descansar durante esta semana, pois domingo vamos ter mais uma maratona para juntar à coleção.
Deixo aqui o meu registo Strava:
Abraços e boas corridas!
Grande Nuno.
Obrigado pelas palavras e pela presença na 46ª MMSJL.
Aos poucos que não nos viraram as costas, devemos um um agradecimento muito especial. Sem dúvida que foi desanimador o fraco nº de atletas e atribuímos isso a uma alteração de data que se revelou inconveniente. A somar a isso, as queixas de trânsito e as pressões para que se altere o percurso. Enfim, uma série de factores sobre os quais teremos de reflectir numa reunião em breve. Chegar às 50 edições? ninguém mais que nós o desejaria, mas se tivermos deixado de ser bem vindos ao panorama desportivo da nossa região, então, não adianta estarmos a forçar um evento que se encontra condenado. Vamos ver, Amigo Nuno. Grande abraço.
Obrigado pelo seu valioso comentário, Fernando.
Já tenho muitas coisas na lista, mas qualquer dia tenho mesmo que ir falar na assembleia municipal…
Nuno, eu não me queixo da falta de apoio da Câmara. Culpo-me a mim próprio de não ter conseguido, ao longo de tantos anos, promover adequadamente esta Prova, de forma a que os atletas não escolhessem outras opções. E de meios humanos, também, o que não nos permite acompanhar a evolução dos tempos e ir ao encontro das preferências dos atletas. Enfim, pode ser que passada esta fase de descontentamento, renasça o entusiasmo o que, para já, anda escondido no nevoeiro. Abraço.