O quase…
Está quase a chegar o dia da minha estreia no Triatlo, depois destes meses de treino o balanço é o seguinte:
Natação: confesso que não me sinto à vontade, para mim 750m continuam a ser um monstro, mas já tenho uma ideia de quanto irei fazer neste segmento.
Ciclismo: esta disciplina tem tido direito ao maior tempo de treino, quer indoor quer em estrada, o circuito em Oeiras vai ser plano, também tenho uma previsão de quanto irei fazer.
Corrida: Esta é a minha “especialidade” tenho evitado a tentação de treinar quase só corrida, mas pelo que tenho sentido, está apurada, vamos a ver em que estado eu estou quando lá chegar.

O treino tem sido agradável, praticamente só de fundamentos, pois o objectivo é de ter uma experiência agradável.
Ontem fiz uma espécie de “brick” com 26 Km de ciclismo a cerca de 75% de esforço de prova, seguidos de 6 Km de corrida com o mesmo esforço. O início da bicicleta foi difícil com algum vento contra, mantive sempre as 80 rpm (o percurso era ondulado, na zona de Sintra é difícil que não seja) e o regresso foi mais rápido e senti-me bem a rolar nas 90 rpm. A corrida surpreendeu-me, pois saí bem rápido e tinha na cabeça um ritmo “steady” e tendo o percurso subidas íngremes, tive um ritmo de treino abaixo das 4:30/km.

Deixo aqui algumas questões de principiante para quem quiser responder:

– Na natação vou usar um wet-suit curto de bodyboard , faço bem?
– Como se limpa a areia dos pés e o sal do corpo?
– Devo tomar algum tipo de gel energético?
– Não uso sapatos de encaixe (minha arma secreta), vou à antiga com correias, faço bem?
– O que devo levar para o parque de transição, para além da bicicleta, capacete e sapatilhas?

Obrigado!

Abraços,

a minha corrida

12 comentários

  1. Em primeiro lugar obrigadopela visita ao meu Blog.
    Em segundo quero desejar-te boa sorte na tua estreia pelo mundo do triatlo. Eu também vim de outra modalidade, mais concretamente o remo e uma garantia te posso dar, é bem mais difícil obter alegria referentes a bons resultado no triatlo do que em qualquer outra modalidade. Espero que estejas preparado para isso. No entanto as “outras” alegrias são a confraternização e o espírito da cultura física que se adquire no excelente ambiente que esta modalidade cria.
    Quanto às tuas questões, aqui vão algumas respostas que serão apenas minhas e poderão evidentemente ser complementadas (até refutadas) por outros atletas.

    -Na natação vou usar um wet-suit curto de bodyboard , faço bem?
    Ora bem, no triatlo acima das performances deve pensar-se no conforto e escolher um fato de bodyboard poderá nem te dar conforto, nem sequer rapidez (flutuabilidade). É claro que para te iniciares parece-me bem, eu por exemplo iniciei-me com um fato de mergulho sem a parte superior (risos). Tens de ter em conta que precisarás de alguma maleabilidade nos ombros, visto que esta´rás a nadar e não em cima de um prancha.

    – Como se limpa a areia dos pés e o sal do corpo?
    Eu não me recordo se a organização disponibiliza em oeiras chuveiros para eliminar o sal, se existirem é só passar por eles, caso contrário terás de aguentar com ele, mas a prova também é relativamente curta pelo que não levantará problemas de maior. Quanto aos pés limpam-se com uma pequena toalha que deixas junto ao material. Algumas pessoas preferem apenas sacudi-los (eu prefiro esta última opção)

    – Devo tomar algum tipo de gel energético?

    – Eu nos sprints não tomo nada para além da hidratação que é fundamental (mas há também quem nem sequer hidrate no segmento de ciclismo). O teu corpo dirá se precisas “engolir” algum alimento sólido.

    – Não uso sapatos de encaixe (minha arma secreta), vou à antiga com correias, faço bem?
    o percurso é plano pelo não me parece que estejas em franca desvantagem poir utilizares correias em vez de sapatos de encaixe. Mas também ganharás tempo apenas na 2ª transição. Os sapatos de encaixe são sempre a melhor opção, sobretudo se o percurso tiver subidas. Desse modo empurras e puxas, manténs portanto uma pressão constante no pedal.

    – O que devo levar para o parque de transição, para além da bicicleta, capacete e sapatilhas?
    Podes levar um boné, uns óculos de sol a colocar logo no ciclismo. Para a natação, se quiseres coloca vaselina em torno do pescoço e ombros, suvacos, por causa da fricção do fato, que pode criar queimaduras.

    Espero ter ajudado a esclarecer um pouco mais as tuas dúvidas.
    Então boa sorte para Oeiras.

    Abraço e até breve.

    Nuno Vasco

  2. Olá Nuno

    Ao ler o teu post fiquei nostálgico.

    Há 11 anos atrás, exactamente no ainda denominado “Triatlo do Ambiente”, mas realizado então na praia de Paço de Arcos, tambem fiz a minha estreia nesse maravilhoso desporto que é o Traitlo.

    Na altura as minhas dúvidas foram “amenizadas” por um irmão triatleta, ainda assim, foi um dia memorável, cheio de peripécias que ainda recordo com uma boa gargalhada.

    Sou do tempo em que um dos utensílios indispensáveis aos triatletas era um alguidar cheio de água para tirar a areia dos pés depois da natação. Resultado, os mais lentos nesta disciplina como eu, quando chegavam ao parque de transições já tinham mais areia do que água nos alguidares, pois os que íam chegando primeiro lavavam os ditos pés no primeiro recipiente que lhes aparecia à frente, tal era a pressa de montarem as “binas”, malandros! 😉

    Conselhos sábios já tu tens aqui do Vasco!

    Desejo-te boa sorte na estreia e continuação de muitas e saudáveis aventuras.

  3. Olá Zen,

    de facto os tempos mudam e com ele as coisas que o acompanha.
    É sempre bom ver comentários, de alguém que já calcou muito terreno, nesta coisa do desporto.

    vai abraço

  4. Nuno

    Dizem que a preparação para a a maratona toma muito treino e dedicação a cada um de nós. para mim o Trialtlo – modalidade que não me fascina participar mas que aprecio ver – esta no patamar acima.
    Bons treinos, boa sorte e diverte-te
    Rod

  5. Olá, Nuno
    Não resisto a colocar aqui um bitate sobre o Triatlo e, também a mim – como disse o Zen – causa uma certa nostalgia. É que vai para 3 anos que não faço nenhum ( o último foi o de Arganil, no dia em que o Sérgio Paulinho ganhou a medalha de prata nos últimos JO).
    Não são conselhos, mas apenas o que a experiência me ensinou.
    Quanto ao fato de natação, já farto de andar a nadar em pelotas a e arrapar frio, resolvi comprar um fato isotérmico. Da Orca, coisa fina. E CARÍSSIMA! Tive de o comprar a prestações ao também triatleta, Henrique Freire, representante da marca. Notei alguma melhoria, mas quando o nadador é reles, venha o melhor equipamento do mercado que não há nada a fazer.Ainda por cima, o estilo que eu usava em 90% do segmento de natação era bruços (não sei se é assim que se escreve).
    Na transição, como já foi dito, é importante uma toalha para limpar a areia ( o que é particularmente importante quando os sapatos de ciclismo são os mesmos da corrida).
    Capacete atado, dorsal para trás e só montar na bicla depois de passar o “chouriço”. Quanto ao uso de correias nos pedais, era também o sistema que eu usava, mas sei que havia uma tendência para se acabar com elas (aliás a minha bicicleta era a única que usava as biqueiras e a correia lateral para apertar). Talvez convenha confirmar junto da Federação de Triatlo.
    À chegada do ciclismo, já sabe que tem de desmontar antes do “chouriço” e só desaperta o capacete dentro do parque de transição.
    Depois lá vem a “especialidade” como sobremesa.
    Indiscutivelmente, é uma modalidade apaixonante.
    Quanto ao comentário do Rodrigo, com o devido respeito, não valorize muito, pois uma maratona é bem mais complicado de fazer que um Triatlo, ainda por cima na distância sprint (0,75+40+5). É que em cada transição faz-se uma espécie de “refresh”, enquanto que na maratona…
    Tenho a certeza que vai gostar e eu, se puder, vou lá ver.

    Grande abraço e boa prova.
    Fernando

  6. Olá fernando,

    fartei-me de rir com essa do “chouriço”, poderiapassar tudopela cabeça, menos um chouriço, a não ser que estivesse com fome.
    Bem 3 anos já é muito tempo, parece que está na hora de voltar a fazer às competições, não?Eu também fiz o trialto de Arganil e pena é que tenha acabado. Era o sprint mais duro, das competições nacionais e já era uma referência por isso.
    Quanto ao triatlo ser mais duro que uma maratona, não posso concordar, de facto Fernando estamos em comum acordo. Só quem nunca fez uma maratona é que não sabe. sempre que acabo uma maratona mal consigo andar, o que nunca aconteceu em nenhum triatlo. mas também não sei a que versão de trialto o amigo Rodrigo se referia.

    inté mais

    Nuno Vasco

  7. Também irei a Oeiras fazer o meu primeiro Tri 2007!

    Bem… Face aos bons contributos que aqui estão, que mais posso eu dizer?

    Fato – Se não és nadador usa-o, por mau que seja. Vais passar mais tempo que os outros de molho, para quê gastar mais energia?

    Areia – Em Oeiras constuma haver duches ou mangeueirada dos bombeiros… Mas num sprint areia não interessa nada… 😀

    Gel – Depende do tempo em que contas fazer a prova. Penso que é desnecessário. Água, eventualmente, uma bebida energética são suficientes.

    Sapatos de encaixe – Eu não concebo pedalr de outra forma que não com o sapato adequado. Há um sistema denominado Powerpedal que tem uma base enorme e que os duatletas usam bastante. MAs eu vou pelos sapatos, já instalados nos pedais para calçar em andamento.

    No PT – uns óculos de sol, eventualmente um boné, se quisres muito, um gel de emergência.

    Abraços,

    FC

  8. Eu mais uma vez…

    Faltava mesmo o amigo F. Andrade para animar o debate.

    Sim, um sprint, está ao alcance de qualquer atleta que tenha uma razoável condição física, basta que saiba nadar e andar de bicicleta ( independente do peso, idade, anos de prática desportiva, etc).

    Uma maratona já não! Mesmo, a correr a 8 ao km é necessário algum tempo de prática desportiva continuada, sobretudo de corrida.

    Opiniões…

    A ideia do “refresh” do Fernando é fantástica, pois corresponde à ideia da transição: alternância, novidade, movimento ( de nós e dos outros, em diferentes momentos e disciplinas) e um sempre “renovar” de possibilidades, escolhas e competências.É esta a riqueza do Triatlo, a sua “amplitude”.

    Acabando com esta filosofia de “pacotilha” e passando ao que interessa, o meu primeiro fato foi um “Short” da “Aquaman” ( emprestado pelo mano) e depois quando comecei a rapar frio, foi um integral da mesma marca que comprei no Cais do Sodré num dos poucos sítios que vendiam fatos para triatlo. Na altura os que estavam na moda eram os “Ironman” ( que penso serem o modelo topo da “Aquaman”) e os “Quintana roo”, ambos importados e caríssimos. Apesar de não ser um fato muito ajustável ( como os actuais Orca) o modelo que comprei foi servindo para “flutuar” e ainda dura ( é preciso alguma conservação).

    Conselho: muito creme no pescoço e debaixo dos braços.

    E agora vou “calar-me” se não nunca mais saio daqui.

    Boa sorte Nuno.

  9. Saudaçoes
    Acho que não me expliquei bem e falta contexto ao Fernando Andrade e ao Zen.
    Eu sei que para o Nuno isto é só o começo da “brincadeira” o objectivo final dele é o IronMan. O meu comentário tem a ver com esse objectivo, não com o “sprint”. Isto é “já tou muito à frente….;-)

    Cumps e abraços para todos

    rodrigo

  10. Em primeiro lugar,quero pedir-lhe desculpa por utilizar o seu blog para pedir alguns esclarecimentos ou até mesmo concelhos,sobre o tiatlo.Quero eniciar-me na modalidade como amador,e gostaria de saber o seguinte.
    Quem faz a prova de natação e na sua transição para o ciclismo,tira o fato de bodyboard por exemplo e veste o de ciclismo,ou por sua vez tem debaixo do fato que utiliza para a natação,o de ciclismo.Ou ainda continua a prova com o fato de body.Mais uma vez as minhas desculpas por utilizar este espaço.
    Agradeço desde já a sua compreenção.
    Deixo ficar o meu email,para se assim o entender poder contactar-me.
    O meu nome é Luis Liberato e o email é liberato65@gmail.com.

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