35 km da Maratona de Lisboa

Depois de um fim de semana muito agitado (por motivos de força maior) e com muito muito frio, acabei por usar as moedas que levava e parei o cronometro aos 35 Km, precisamente no Cais do Sodré.
Tinha acordado com pouco espírito a ouvir o temporal lá fora e com pouca vontade de sair da cama, na noite anterior tinha chegado a casa pelas 23h00 e ainda a esforço fui fazer um prato de massa depois de dois dias a sandes. Segui todos os rituais habituais, já tinha o kit preparado, e quando foi dada a partida segui com um ritmo e um tempo na cabeça,  rondar as 3h40m e fui sempre bem e abaixo dos 5:15/km , quando entramos na 24 de Julho aquele vento lateral que mais parecia estar sempre contra fez com que pela primeira vez os fantasmas dentro da cabeça tenham vencido – pode-se dizer que foi falta de pica, ou como diz o Variações “a culpa é da vontade…” – a partir dos 30km fiz a minha ingestão de gel e já tinha decidido terminar na marca dos 35Km, e assim fiz parei o relógio, não entrei no Metro no ali, ainda fui a andar e a correr até à Praça da Figueira e ai fui de metro a subir a Almirante Reis até ao estádio.
Não fico triste, fico com a sensação de um longão bem acompanhado e com uma boa prestação, o resto é para esquecer (e que equipamento que eu levava…)
Abraços e boas corridas,
a minha corrida

9 comentários

  1. É preciso aceitar as condicionantes que uma Maratona sempre nos coloca, por vezes conseguimos superar as adversidades, outras nem tanto, contudo devemos sempre tirar proveito do que de útil uma prova deste tipo sempre nos ensina, estou certo que tirará as melhores e positivas conclusões de mais uma experiência que teve oportunidade de viver.
    Abraço

  2. Olá Nuno;

    A "máquina humana" é que manda! E se o relógio disse que estava nos 35 km e a máquina deu o sinal para parar, fêz muito bem.

    Afinal passar a ser um esforço algo que estava a ser um prazer, é muito bom ter tomado essa atítude.
    Muito bem.

    Um abraço
    Xavier

  3. Para próxima ira correr da melhor maneira, força nada de desânimos.
    Há dias que não devíamos sair de casa, mas quem não arrisca não petisca.
    Abraço

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