GP Fim da Europa (e volta)

Apesar do nome da prova lembrar um slogan de extrema esquerda, não existe nada em comum entre a politica e esta clássica que termina no ponto mais ocidental da Europa continental e que já teve 28 edições.

A minha ultima participação tinha sido em 2010 e ontem acabei por fazer o mesmo tempo. Como tenho que fazer km por causa da minha estreia na ultra daqui amenos de um mês, resolvi não pedir autocarro para o regresso e voltar à casa de partida com as mesmas pernas que chegaram ao fim da Europa.
Devido ao grande número de participantes a partida foi organizada em duas vagas, eu fiquei na segunda que saía pelas 10:15, mesmo assim torna-se complicado conseguir um ritmo constante na dura subida da rampa da pena, sabe sempre bem chegar lá acima e respirar fundo e ir até ao primeiro reabastecimento para refrescar e hidratar, depois é seguir a bom ritmo até ao km 10, onde vamos encontrar mais uma pequena parede para trepar (a foto acima é já no final dessa subida) e depois a partir da Peninha é sempre a descer até à meta onde fiz o tempo de 1h27m26s.
Depois foi partir em busca do saco para mudar de roupa, comer qualquer coisa e iniciar o regresso com muita gente até à Azoia (pessoal que tinha deixado aí o carro) depois fui praticamente sozinho a subir até à Peninha, dois senhores passaram por mim a correr e eu ía em passo acelerado (power hiking) depois quando voltei a correr acabei por passar por um deles. Este regresso acaba por ter mais desnível, enquanto a prova teve 440m D+ ou regresso teve 542m D+ acabei por fazer em cerca de 2:08 horas e só já pelas 14:30 estava em casa com duche tomado, mas na estação de Sintra tive a sensação que não cheguei muito depois de alguns autocarros.
Na próxima semana vou ter um desafio que , tenho a impressão,  vai ser dureza a sério – a primeira edição do Peninha SkyRace – 27km com cerca de 1700m D+ mas logo se verá…

Aqui fica a minha análise (review) do Grande Prémio Fim da Europa:
Pontos Positivos:
  • percurso muito cénico
  • Muitos participantes
  • WC na Partida
  • Bengaleiro – transporte de sacos
Pontos Negativos:
  • Não haver medalha
  • Vagas de partida deveriam ser separadas por tempos previstos
O meu registo no Strava:

Abraços e boas corridas!

a minha corrida

Um comentário

  1. Grande Nuno. Se para lá é o Fim da Europa, para lá e para cá é o Fim do Mundo ! Fiz isso 2 ou 3 vezes e confesso que considero bem mais difícil o regresso. Concordo plenamente com os pontos positivos e negativos. Qualquer prova "mexuruca" dá medalha porque é que esta não há-de dar ? Uma partida única com caixas de tempos previstos, daria outra dimensão ao evento. É estreita a passagem junto ao Lawrence? limpe-se o estacionamento e os pilaretes amovíveis, que a via fica com o dobro da largura. Pode ser que para a próxima nos ouçam. Abraço.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *